Sugestões bíblicas sobre finanças

 


“Amado, peço a Deus que tudo corra bem com você e que esteja com boa saúde, assim como vai bem a sua alma” 

(3 João 1:2).

A Bíblia fala sobre finanças, oferecendo sugestões preciosas que podem influenciar positivamente a nossa vida financeira. Como sabemos, muitas pessoas – inclusive cristãos sinceros - não dão importância à organização financeira, vivendo uma vida fora de sua realidade econômica, contraindo dívidas e vivendo em constante aperto financeiro. Neste post, sem querermos esgotar o tema que é muito bem tratado nas ciências econômicas, mostraremos algumas sugestões bíblicas que nos auxiliarão no controle e uso adequado de nossas finanças.

1. Devemos evitar o consumismo desenfreado

No mundo contemporâneo, mercado pelo uso das tecnologias e grandes estratégias de marketing a elas associadas, vemos o quanto isso tem impactado os hábitos de consumo das pessoas, levando-as a consumirem compulsivamente, como se a essência da vida estivesse relacionada a tal prática. Consumir, então, passou a ser a onda da vez, resultando em transtorno financeiro para muitas pessoas. Na contramão desse pensamento, a Bíblia sugere: “Por que vocês gastam o dinheiro naquilo que não é pão, e o seu suor, naquilo que não satisfaz?” (Isaías 55.2). Desse modo, compreendemos que devemos fazer uso racional do dinheiro que ganhamos, evitando aquilo que não é pão e que não satisfaz, isto é, o supérfluo. Agindo assim, portanto, certamente teremos mais controle sobre nossas finanças e viveremos uma vida mais equilibrada do ponto de vista financeiro.

2. Devemos pagar as contas, inclusive os impostos

Época de inflação e juros altos é sempre motivo de preocupação, pois isso afeta diretamente as finanças de uma pessoa/família. Assim, pagar as contas em dia, evitando cobrança de juros abusivos é uma alternativa para quem deseja ter as finanças equilibradas. Pagar os impostos em dia também é uma boa saída, visto que o adiamento de seu pagamento também resultará em acréscimos de juros e multas, acarretando algum desequilíbrio às finanças. Em face disso, temos mais uma sugestão bíblica, que diz: “Paguem a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto...” (Romanos 13.7). Tal sugestão, portanto, é útil às nossas finanças e pode nos trazer bons resultados se a observarmos em nosso dia a dia.

3. Devemos evitar situações nas quais teremos que assumir as dívidas de outras pessoas

Quando emprestamos o cartão de crédito a uma pessoa que tem uma vida financeira desequilibrada – e reputação de mau pagador – estamos correndo o risco de assumirmos a dívida daquela pessoa. Do mesmo modo, quando nos colocamos na condição de fiador de uma pessoa que tem uma vida financeira desequilibrada – e reputação de mau pagador – também estamos correndo o risco de assumirmos a dívida daquela pessoa, comprometendo nossas finanças. Em face disso, A Bíblia sugere: “Quem fica por fiador de um estranho acaba tendo um problema, mas o que foge de ser fiador estará seguro” (Provérbios 11.15). Por isso, precisamos estar atento sempre que formos ajudar alguém, sobretudo quando tivermos que colocar à sua disposição o cartão de crédito ou nos colocarmos como seu fiador numa situação que envolva dívida. Do contrário, podemos trazer prejuízo às nossas finanças, comprometendo nossa estabilidade financeira.

4. Devemos evitar contrair dívidas desnecessárias

Como sabemos, há pessoas que se endividam facilmente, contraindo dívidas sobre dívidas sem, no entanto, pensarem nas consequências de tais atitudes. Quando se apercebem, já estão sem forças, enredadas por dívidas impagáveis, chegando até a desanimarem da vida. No entanto, a Bíblia sugere: “Não fiquem devendo nada a ninguém, exceto o amor de uns para com os outros...” (Romanos 13.8). Desse modo, entendemos, à luz do texto sagrado acima, que não contrair dívidas desnecessárias é uma boa atitude para uma vida financeira equilibrada.

Portanto, compreendemos, à luz dos textos bíblicos supracitados, que não somente precisamos nos adequar à nossa realidade financeira, mas também usarmos de sabedoria e inteligência na administração e uso de nossas finanças, que são frutos da bênção de Deus sobre nossas vidas. Isso é fundamental para uma vida financeira – e também espiritual – equilibrada e próspera, pela qual possamos viver bem para a glória e louvor de Deus. A Bíblia ainda fala!

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