“E clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora ”
(João 11.43,44).
A
Bíblia fala de Lázaro e de sua ressurreição. Conforme lemos nos evangelhos,
Lázaro era um judeu cuja família era amicíssima de Jesus, que a amava muito. No
capítulo 11 do evangelho de João, lemos que Lázaro adoeceu, vindo a morrer. No
entanto, Jesus o ressuscitou depois de quatro dias morto. Neste post, queremos mostrar três ensinamentos
que aprendemos com esse evento.
1. O
Senhor age dentro de suas perspectivas e não da nossa, fazendo aquilo que ele
acha que deve fazer. Ao receber a notícia de que seu amigo Lázaro estava
doente, Jesus não foi imediatamente ao seu encontro para curá-lo. O texto
sagrado registra o que disse o Senhor: “Essa doença
não é para morte, mas para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja
glorificado por meio dela” (João 11.4). Assim, compreendemos que o
Senhor vê as circunstâncias da vida por uma ótica completamente diferente da
nossa. Enquanto nos preocupamos com elas, ele as usa para nos abençoar: ele
abriu um caminho no mar para o seu povo, recém-saído do Egito, por ele passar
(Êxodo 14); ele sustentou uma viúva de poucos recursos em plena seca, quando
todo mundo sentia a falta de alimentos (1 Reis 17). Portanto, precisamos
confiar no Senhor, sabendo que ele conhece as circunstâncias de nossas vidas e
pode se utilizar delas para nos abençoar.
2. O
Senhor tem um tempo determinado para todo propósito, o que implica dizer que
ele atua dentro do tempo que determinou. O texto sagrado nos ensina que Jesus, “quando soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou
dois dias no lugar onde estava” (João 11.6). Com isso, entendemos que o
Senhor tem, dentro dos seus planos para as nossas vidas, um tempo determinado
para nos abençoar. Às vezes, por vivermos em uma dimensão material, até
pensamos que o Senhor está demorando. Mas não é assim o que a Palavra do Senhor
nos ensina. Pelo contrário, ela nos afirma que o Senhor nos atende prontamente
(Lucas 18.8). Portanto, precisamos reconhecer que Deus tem seu próprio tempo, e
que no momento oportuno ele sai em nosso socorro.
3. O
Senhor é soberano e está no controle de todas as coisas, ainda que não
enxergamos assim. O texto sagrado nos diz que Jesus, ao chegar ao túmulo onde
Lázaro tinha sido enterrado, “clamou com grande
voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados
com faixas, e o seu rosto envolto num lenço” (João 11.43,44). Assim,
aprendemos que o Senhor está no controle de todas as coisas. Como nos diz o
Salmos 93, o Senhor reina, e seu trono está firme para sempre. Ele tem,
portanto, domínio sobre a morte, a vida e suas circunstâncias. Em suas mãos
estão os eventos do passado, do presente e do futuro, relacionados à nossa
vida, ao que acontece hoje no mundo e à eternidade.
O
Senhor está no controle de todas as coisas, inclusive da minha vida e da sua,
caro leitor. Confiar nele, portanto, é a melhor atitude que podemos fazer nesta
vida. A Bíblia ainda fala!