O que aprendemos com a cura dos dez leprosos?

 


“E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos” 

(Lucas 17.12).

A Bíblia fala sobre a cura de dez homens leprosos. No contexto da narrativa bíblica de Lucas 17, esses homens viviam excluídos da sociedade de sua época por terem contraído a lepra, uma doença de pele altamente contagiosa. Assim, eles se dirigiram a Jesus vendo-o como a única esperança para sua cura e para voltarem a viver uma vida normal. Neste post, mostraremos três lições que extraímos desse significativo evento bíblico.

1. Há situações em nossas vidas que somente Jesus resolve. A lepra era uma doença de pele extremamente contagiosa que ia, aos poucos, matando a pessoa que a contraísse. O leproso, assim, deveria viver isolado da sociedade, em convívio apenas com outros leprosos. No entanto, o texto sagrado diz: “saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos” (Lucas 17.12). Esses homens leprosos saíram ao encontro de Jesus porque viram em Cristo – e somente nele - a única solução para o dilema que os afligia. Da mesma forma, há situações em nossas vidas para as quais torna-se inútil recorrer aos homens, ao dinheiro ou a outro fator em busca de ajuda: só Jesus pode resolver. Portanto, feliz quem isso compreende e busca em Jesus a solução para a sua vida, inclusive para aquelas situações que envolvem pecado, perdão e comunhão com Deus!

2. Há situações em nossas vidas nas quais precisamos recorrer à misericórdia de Deus. O texto bíblico de Lucas diz que aqueles homens “levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós” (Lucas 17.13). De fato, a misericórdia de Deus, assim como a sua abundante graça, está à disposição dos seres humanos. É bom lembrar que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos” (Lamentações 3.22). Assim, recorrer à misericórdia de Deus é uma necessidade, exigindo que reconheçamos que nada somos, além de pecadores miseráveis, carentes da misericórdia divina. Portanto, precisamos recorrer à misericórdia de Deus nas mais variadas situações de nossas vidas, certos de que o Deus Todo-Poderoso é rico em misericórdia e quer nos socorrer.

3. O nosso coração é mais propenso a pedir que agradecer. A narrativa bíblica diz que foram dez leprosos beneficiados com a graça de Deus, mas que apenas “um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças” (Lucas 17.15,16). Isso nos faz compreender que o coração humano é propenso à ingratidão, sobretudo no contexto atual, no qual as pessoas são ensinadas a se relacionarem com Deus em troca de suas bênçãos, como se Deus lhes devesse algum favor. No entanto, como crentes em Cristo, precisamos desenvolver em nós uma atitude de gratidão a Deus pelo que ele é, e pelo que  tem feito por nós: a cura, o perdão, a saúde, o pão, a família, os amigos, a nova vida em Cristo, a salvação. A gratidão é, portanto, uma atitude que Deus espera de nós em todos os momentos, principalmente quando experimentamos a realidade de sua graça em nossas vidas.

A narrativa bíblica sobre os dez leprosos nos ensina que precisamos de Deus: de sua graça, de sua misericórdia, de seu amor. Ele está sempre pronto para nos receber, em qualquer situação. Saiamos, pois, ao seu encontro! A Bíblia ainda fala!

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