Jesus, o sumo sacerdote perfeito

 


“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” 

(Hebreus 9.24).

A Bíblia fala de Jesus como sumo sacerdote. No Antigo testamento, o sumo sacerdote foi constituído como mediador da relação entre o povo e Deus, no tocante às coisas espirituais que caracterizavam essa relação. Assim, para interceder em favor do povo diante de Deus, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos[1] uma vez no ano, depois de sacrificar um animal, por si e pelo o povo, para obter o perdão divino. Com essa ação sacerdotal, o povo de Deus podia usufruir dos benefícios espirituais decorrentes da comunhão com o Senhor, ainda que provisoriamente. Neste post, mostraremos quatros aspectos da vida de Jesus como sumo sacerdote, à luz da Palavra de Deus.

1. Jesus foi nomeado por Deus sumo sacerdote, como nos revela a Bíblia Sagrada: “E Deus o nomeou sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 5.10). Com isso, Jesus se tornou o único mediador entre Deus e os homens, por meio de quem podemos receber o perdão dos nossos pecados. Não há outro homem, portanto, que possua essa missão, só Jesus!

2. Como sumo sacerdote, Jesus se ofereceu a si mesmo como sacrifício a Deus, ou seja, Jesus se constituiu no próprio sacrifício, oferecendo a si mesmo a Deus para trazer completo perdão para os pecados do ser humano. O texto sagrado nos ensina que Jesus “se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade” (Tito 2.14). Dessa forma, o sacrifício de Cristo, ao morrer na cruz do Calvário em nosso favor, foi completo, suficiente e agradável a Deus.

3. Como sumo sacerdote, o sacrifício de Jesus foi único, perfeito e eterno, diferentemente do sumo sacerdote do Antigo Concerto, que precisava fazer constantes sacrifícios por si e pelo povo, numa clara evidência da imperfeição e transitoriedade dessas ações diante de Deus. A Bíblia nos diz que Jesus “não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer sacrifícios todos os dias, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo ofereceu” (Hebreus 7.27). Sendo assim, podemos confiar plenamente no sacrifício de Cristo em nosso favor, certos de que por ele podemos usufruir do perdão e da comunhão com Deus.

4. Como sumo sacerdote, Jesus, após sua ressurreição, entrou no céu, e hoje está diante de Deus, intercedendo por nós. O texto sagrado confirma isso quando diz que foi Jesus “quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8.34). Em outras palavras, em seu ofício sacerdotal Jesus nos representa diante de Deus, o que nos dar a certeza de que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (romanos 8.1).

Portanto, na condição de sumo sacerdote constituído por Deus, Jesus nos proveu de bênçãos maravilhosas, pois por meio dele podemos obter o perdão de Deus e viver em sua presença hoje e eternamente. O leitor já obteve esse perdão e hoje vive em comunhão com Deus? Pense nisso. A Bíblia ainda fala!



[1] Lugar sagrado do santuário, separado por um véu, onde o sumo sacerdote entrava uma vez no ano para encontrar o Senhor e interceder pelo povo.

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