Ana, da esterilidade à maternidade

 


“Ana ficou grávida e, passado o devido tempo, teve um filho, a quem deu o nome de Samuel, pois dizia: Ao Senhor o pedi” 

(1 Samuel 1.20).

A Bíblia fala de Ana, uma mulher estéril que se tornou mãe. Na sua esterilidade, apesar de ser bem casada e ter um ótimo marido, vivia em constante amargura e sofrimento interior por não gerar filhos e por ser desprezada por sua concorrente, já que seu esposo, Elcana, possuía outra mulher - uma prática comum na época da narrativa bíblica. Ao torna-se mãe pela intervenção poderosa de Deus na sua vida, ela consagrou seu filho, Samuel, a Deus, entregando-o aos cuidados do sacerdote Eli. Samuel, então, passou a viver no templo, servindo a Deus perante o sacerdote. Quando adulto, tornou-se um grande profeta da nação israelita – Leia 1 Samuel, a partir do capítulo 1. Neste post, mostramos três aspectos da vida de Ana que contribuíram para tirá-la da esterilidade e conduzi-la à maternidade.

1. Ana entendia que a oração poderia mudar o quadro de sua vida.

Ana era uma mulher que orava a Deus, colocando diante dele os dilemas de sua vida. Orava quando ia ao templo e, certamente, orava em casa. A oração fazia parte de sua vida. O texto sagrado diz que “Ana continuava a orar diante do Senhor” (1 Samuel 1.12). Apesar de toda sua angústia, ela não reclamava, nem fazia nenhum questionamento a Deus. Apenas orava. Assim, a oração foi um aspecto fundamental na vida dessa mulher, contribuindo significativamente para mudar o seu estado, pois a narrativa bíblica esclarece: “e o Senhor se lembrou dela” (1 Samuel 1.19), isto é, Deus respondeu as suas orações!

2. Ana confiava em Deus, acreditando que ele estava no controle de todas as coisas.

Ana era uma mulher que acreditava na soberania de Deus, compreendendo que ele estava no controle de todas as coisas, inclusive do dilema que tanto a incomodava: a infertilidade (1 Samuel 1.6). Ela entendia que Deus estava acima de suas dores e angústias e que, a qualquer momento, poderia mudar sua sorte. Foi por isso que ela, em conjunto com seu marido, adorou a Deus: “E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor” (1 Samuel 1.19). Desse modo, Ana demonstrava sua confiança em Deus, e isso também foi um aspecto de sua vida que contribuiu para mudar o seu quadro.

3. Ana entendia que precisava honrar a Deus com a bênção que recebeu dele.

Ana era uma mulher desprendida e, como tal, compreendia que precisava honrar aquele que lhe abençoou graciosamente.    Para ela, o autor da bênção estava acima da benção recebida, e era digno de gratidão. No entanto, percebemos que a gratidão de Ana ia além das palavras, pois ela ofereceu o filho que teve para o serviço da obra de Deus (1 Samuel 2.11). O texto bíblico diz que essa atitude foi o resultado de um voto que ela fez ao Senhor quando, na sua angústia, orava para Deus abrir a sua madre (1 Samuel 1. 11). Dessa forma, ao entregar seu filho à obra de Deus, Ana honrava ao Senhor, numa evidência de que isso também contribuiu para mudar a sua condição de esterilidade.

Portanto, em razão de sua confiança na soberania de Deus, de sua dedicação à oração e da forma incomum de demonstrar sua gratidão a Deus, Ana pôde desfrutar da bênção do Senhor na sua vida, superando a esterilidade e se tornando mãe. A Bíblia ainda fala!

        

 


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