“Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, um centurião se
aproximou dele”
(Mateus 8.5).
A
Bíblia fala sobre um centurião que procurou Jesus para que este curasse um
criado seu, que estava paralítico e era constantemente atormentado. O relato de
Mateus 8.5-13 nos faz ver um homem de genuína fé, sobre a qual temos muito a
aprender. Neste post, apresentamos
três lições que aprendemos deste evento, relacionadas à nossa fé.
1.
O centurião, num ato de fé, procurou Jesus por entender que nele estava a
solução para o seu problema. O texto sagrado diz que “tendo
Jesus entrado em Cafarnaum, um centurião se aproximou dele, implorando”
(Mateus 8.5). Com isso, aprendemos que a verdadeira fé se dirige a Jesus,
buscando nele alento para os seus dilemas. A fé genuína compreende que Jesus é
único e que a nossa vida depende dele, pois sem Jesus não somos nada. Jesus é a
garantia de nossa vida eterna e a fonte de nosso sustento, nesta vida e na vida
vindoura. Buscar a Jesus numa situação difícil é, portanto, uma atitude sábia
de quem tem a verdadeira fé.
2.
O centurião, num ato de fé, não negava a situação de completo dilema na qual se
encontrava. O texto bíblico enfatiza que, ao chegar perto de Jesus, o centurião
lhe dirigiu as seguintes palavras: “Senhor, o meu
servo está na minha casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente” (Mateus
8.6). Assim, aprendemos que a verdadeira fé não nos isenta de sofrimento, nem
nos faz negar a realidade em nossa volta, visto que ela está relacionada às
nossas experiências terrenas, e é ela que nos ajuda a enfrentar os embates
desta vida. Ter consciência da realidade em nossa volta é, portanto, uma atitude
de fé, pela qual podemos alcançar grandes vitórias.
3.
O centurião, num ato de fé, reconheceu a autoridade de Jesus, submetendo-se a
ela. Ele disse, após Jesus lhe declarar que iria até a sua casa, “Senhor, não sou digno de recebê-lo em minha casa. Mas
apenas mande com uma palavra, e o meu servo será curado” (Mateus 8.8). Desse
modo, aprendemos que a fé não banaliza a vida com Deus, fazendo o crente se
comportar como se Deus fosse um ser carente e dependente de suas criaturas,
estando sujeito a ordens, a decretos. Pelo contrário, a fé nos faz reconhecer a
grandeza de Deus, conduzindo-nos a honrar e exaltar o seu nome. A genuína fé deixa
o crente quebrantado, dependente de Deus, em constante atitude de humildade. A
genuína fé, portanto, nos faz reconhecer a soberania do Senhor em nossas vidas.
Portanto,
o exemplo deixado pelo centurião nos faz compreender que a genuína fé se dirige
a Deus, submetendo-se a ele e buscando nele graça para superar as experiências
negativas que nos rodeiam. A Bíblia ainda fala!