O que aprendemos com a mulher que ungiu a Jesus com perfume caríssimo?

 


“e, quebrando o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus”

                                          (Marcos 14.3).

A Bíblia fala de uma mulher[1], de nome Maria, irmã de Marta e Lázaro, a quem Jesus ressuscitara. Em certa ocasião, quando Jesus estava reunido com algumas pessoas na casa de um homem chamado Simão, o leproso, na cidade de Betânia (cf João 12.1), ela se aproximou de Jesus e derramou um vaso de perfume caríssimo sobre a sua cabeça, enxugando-lhe os pés com seus cabelos. Aquela mulher foi muito criticada pelos discípulos por sua atitude, mas muito elogiada por Jesus. Neste post, mostramos três lições que extraímos desse evento bíblico.

 

1. Aquela mulher reconhecia a singularidade da pessoa de Jesus: seu amor, sua compaixão, sua humildade, sua disposição em ajudar as pessoas mais necessitadas. Ela também sabia que Jesus era o Salvador, o Deus que se fez homem em favor do homem, razão por que preferia estar aos seus pés ouvindo o que ele tinha a dizer (Lucas 10.39). De fato, Jesus é uma pessoa singular, como nos mostra a Bíblia Sagrada, quando, por exemplo, nos diz que “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”  (Colossenses 2.9), ou quando diz que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Por isso, não foi difícil para aquela mulher derramar um frasco de perfume caríssimo sobre a cabeça de Jesus. Na verdade, as nossas atitudes para com Jesus dependem muito de como o vemos e de como com ele nos relacionamos! Jesus é único e eterno e, portanto, devemos reconhecer sua singularidade naquilo que fazemos para ele, em prol de seu reino.

2. Aquela mulher era desprendida no seu relacionamento com Jesus, estando disposta a qualquer sacrifício em favor do seu mestre. Por isso, não foi difícil derramar um perfume valioso sobre ele; um perfume que, em termos financeiros, equivalia a um ano de trabalho de uma pessoa comum da época. De fato, Jesus espera que sejamos pessoas desprendidas no nosso relacionamento com ele! Que não meçamos esforços para promover seu reino e sua glória. Que façamos a mesma indagação do salmista Davi: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Salmos 116.12). Quem compreende essas verdades, portanto, jamais se recusa a servir ao Senhor com espontaneidade e desprendimento.

3. Aquela mulher compreendia os propósitos de Deus para a pessoa de Jesus, sabendo que ele deveria morrer em favor do pecador. Por isso, ela lhe fez uma boa ação, ungindo-o com o melhor perfume que possuía, adiantando a sua sepultura, como disse Jesus: “Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura” (Marcos 14.8). Os discípulos criticaram aquela mulher porque ainda não compreendiam os propósitos divinos. Jesus, por sua vez, a elogiou, nos fazendo compreender que ele está atento a toda e qualquer ação que é dirigida à sua pessoa ou àqueles que lhe são devotos. Quem se relaciona com o Senhor, portanto, precisa compreender os seus propósitos e praticar ações que contribuam para a realização deles e para a glória de Deus.

Portanto, essa narrativa bíblica nos faz ver como estamos nos relacionando com Jesus: o que ele representa para nós, o que sabemos sobre ele e o que estamos fazendo por ele. Estejamos atentos a esses detalhes, pois nada passa despercebido aos olhos do Senhor. A Bíblia ainda fala!



[1] Acreditamos tratar-se de um evento diferente do registrado em Lucas 7.36.

Leia: "O que aprendemos com a  pecadora que ungiu os pés de Jesus com perfume?"

 

 

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