“vocês
estão me procurando não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e
ficaram satisfeitos"
(João
6.26)
A
Bíblia fala que Jesus, após realizar o milagre da multiplicação de cinco pães e
dois peixinhos, alimentando mais de cinco mil pessoas, retirou-se do lugar para
ficar sozinho. A multidão, ao perceber a sua ausência, saiu à sua procura,
encontrando-o no outro lado do mar de Tiberíades, junto a seus discípulos. Ao
se aproximar de Jesus, aquelas pessoas tiveram que ouvir dele que estavam ali
não porque tinham interesse em segui-lo como Senhor e Salvador, mas pela comida
que lhes dera: “vocês estão me procurando não
porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos" (João
6.26) Neste post, mostramos três lições que extraímos desse evento
bíblico
1. Há
pessoas que seguem a Jesus com a motivação errada. Elas o seguem não porque reconhecem
que são pecadoras e que precisam dele como Salvador, mas porque pensam apenas
em receber seus benefícios. De certa forma, o evangelho que hoje é pregado em
muitos templos e nas redes sociais contribui para essa realidade, fazendo do
cristianismo mais uma religião de negócios, de consumo, de satisfação pessoal,
de bem-estar material. Hoje, há igrejas com área vip para seus membros,
com pouca iluminação e jogo de luzes que as fazem mais parecidas com uma boate
do que com uma igreja propriamente. Tudo isso visando ao prazer e ao bem-estar
das pessoas, fazendo-as acreditarem que é Deus que precisa delas e não o
contrário.
2. Jesus
ensina que a vida eterna é dada por ele e que o acesso a essa vida envolve crer
nele e segui-lo com a motivação correta. Ele disse: “Se
alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos
8.34). Assim, seguir a Jesus implica não somente crer nele, mas também romper
com o pecado, com a velha forma de viver, priorizando a santidade na vida
cotidiana. Além disso, seguir a Cristo também implicar viver em função de sua
glória e majestade, não apenas em função do que ele pode nos dar.
3. Jesus,
diferentemente de muitos líderes atuais, não se deixou manipular pela
popularidade, pelo grande número de seguidores. Ele rejeitou a fé aparente,
baseada apenas em benefícios materiais, quando disse: “há
descrentes entre vocês” (João 6.64), numa evidente demonstração de que,
para ele, as pessoas devem segui-lo com a motivação correta, como já aludimos
acima. Por não estar preocupado com o número de seguidores, nem com os
benefícios que dele pode advir, Jesus fez uma pregação duríssima, fazendo com
que muitos desistissem de segui-lo: “Diante disso,
muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele” (João
6.66). Seria bom se os pregadores do evangelho da atualidade tivessem Jesus
como modelo! Infelizmente, muitos optam pelo falso evangelho, pela
popularidade, pelos benefícios materiais e financeiros que podem conquistar iludindo
o povo, ignorando que um dia estarão diante de Deus, o Todo-Poderoso, para lhes
prestar contas.
Portanto,
esse evento bíblico nos faz compreender que precisamos rejeitar a religião
baseada apenas no interesse pessoal e nas bênçãos terrenas, mostrando-nos que
precisamos nos aproximar de Jesus como pecadores arrependidos que creem nele
para a salvação. A Bíblia ainda fala!