Como tomar decisões seguras

 


“Pela fé, Moisés, sendo homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó” 

(Hebreus 11.24).

A Bíblia nos ensina a tomarmos decisões. Na nossa vida cotidiana, nos deparamos com situações que exigem de nós uma tomada de decisão. Algumas situações, em razão de sua natureza, são rotineiras e isso nos ajuda nas decisões que tomamos. Outras, mais raras e relacionadas a áreas mais específicas de nossas vidas, nos deixam confusos, pois uma decisão errada pode afetar negativamente toda a nossa vida. Neste post, mostraremos, à luz da Palavra de Deus, como tomar decisões seguras, dentro da vontade de Deus, relacionadas a situações sensíveis que envolvem nossas vidas.

1. Considere sempre a Palavra de Deus

Para tomarmos decisões seguras, dentro da vontade de Deus, precisamos levar em conta o que Deus fala para nós em sua Palavra, que contém as diretrizes de que precisamos para vivermos em comunhão com Ele. Assim, se a Palavra de Deus nos fala que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Timóteo 6.10) e nós, levados por esse amor, desconsideramos o que ela fala e tomamos decisões nessa área pensando apenas no lucro e na obtenção de dinheiro fácil e rápido, certamente não estamos tomando uma decisão certa e segura, e isso pode trazer consequências desastrosas para nós e nossas famílias. Uma decisão assim não está pautada na vontade de Deus e, portanto, não é segura nem pode nos trazer nenhum benefício.

2.  Considere se a decisão a ser tomada lhe proporcionará maior comunhão com Deus.

Para tomarmos decisões seguras, dentro da vontade de Deus, precisamos considerar se a decisão nos proporcionará maior comunhão com Deus ou não. Como sabemos, Deus deseja que vivamos uma vida de comunhão com Ele mais intensamente: “a vontade de Deus é a santificação de vocês” (1 Tessalonicenses 4.3). Então, se um rapaz crente, por exemplo, decide namorar ou casar com uma moça não crente, que não comunga da mesma fé e dos mesmos princípios cristãos dele, possivelmente vai encontrar dificuldades para viver uma vida de comunhão mais intensa com o Senhor, pois, teoricamente, se relacionou com uma pessoa que não conhece a importância da comunhão com Deus, tornando-se um obstáculo para os objetivos dele nessa área. Portanto, qualquer decisão que afrouxa os laços da nossa comunhão com Deus não é segura e pode nos prejudicar espiritualmente.

3. Considere se a decisão a ser tomada lhe traz paz interior

Para tomarmos decisões seguras, dentro da vontade de Deus, precisamos considerar se a decisão a ser tomada nos traz paz interior. A Bíblia nos fala que nada deve nos preocupar; pelo contrário, devemos colocar tudo diante do Senhor – inclusive as decisões que temos que tomar – para desfrutar de sua paz em nosso interior (Filipenses  4.6,7). Desse modo, se nós não sentimos a paz de Deus fluir em nosso interior quando pensamos na decisão que temos que tomar, isso pode ser um sinal de que temos que recuar para não tomarmos uma decisão errada, que nos traga prejuízo. A paz de Deus, neste caso, passa a ser o árbitro no nosso coração (Colossenses 3.15) e a sua ausência, por conseguinte, passa a ser um poderoso sinal de que as decisões que temos de tomar devem ser repensadas.

4. Considere as implicações espirituais de suas decisões

Para tomarmos decisões seguras, dentro da vontade de Deus, precisamos considerar as implicações espirituais que podem advir delas. A Bíblia nos fala que Moisés, ao tomar a decisão de não ser mais filho da filha de Faraó, pensou nas implicações espirituais dessa decisão. O texto sagrado diz que ele “preferiu ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Ele entendeu que ser desprezado por causa de Cristo era uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a recompensa” (Hebreus 11.25,26). Sendo assim, diante de uma decisão, devemos avaliar as perdas e os ganhos que ela nos proporcionará, principalmente do ponto de vista espiritual. Há situações – é bom lembrar - em que as perdas matérias se traduzem em ganhos espirituais e vice-versa e tudo isso precisa ser levado em conta na hora da tomada de decisão. No geral, seguindo o exemplo de Moisés descrito acima, devemos dar preferência aos ganhos espirituais, sabendo que a nossa comunhão com Deus deve estar em primeiro plano. Portanto, sempre que tivermos que tomar uma decisão, precisamos considerar suas implicações, sobretudo quando elas afetam nossa comunhão com Deus.

Vemos, portanto, que tomar decisões diante das circunstâncias embaraçosas que surgem diante de nós não é fácil. No entanto, seguindo as orientações da Palavra de Deus, é possível tomarmos decisões seguras que podem nos trazer inúmeros benefícios, de ordem material e/ou espiritual. Orar sempre e procurar ouvir o que Deus tem a nos dizer também são exercícios espirituais que nos auxiliam nessa tarefa. A Bíblia ainda fala!

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