“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel – Deus conosco”
(Isaías 7.14).
A
Bíblia fala sobre o Natal[1], ao registrar o nascimento virginal do Senhor Jesus
Cristo. Para uns, o Natal é um momento de confraternização, de reunião em
família, de dar e receber presentes. Para outros, em face do contexto mercantilista desse
período, o Natal é um momento de ganhar dinheiro e melhorar as finanças.
Algumas dessas ações são legítimas e engrandecem o espírito humano, promovendo
o bem-estar e a harmonia entre as pessoas. Todavia, o cristão que vive um
relacionamento pessoal com Jesus tem uma perspectiva diferente do que o Natal
realmente representa. Neste post, à
luz das Escrituras Sagradas, falaremos do que representa, de fato, o Natal para o cristão.
1. O Natal representa o amor de Deus para com a
humanidade
No
contexto das Escrituras, o Natal representa o amor de Deus para com a
humanidade. O texto sagrado afirma: “Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Assim,
compreendemos que, ao enviar seu Filho Jesus a este mundo, Deus pensava no
bem-estar espiritual da humanidade. Ele pensava em mim e em você, caro leitor.
Por isso Jesus, o Salvador, nasceu entre nós, cresceu, morreu e, ao terceiro
dia, ressuscitou para nos dar a vida eterna. Resta-nos apenas corresponder a
esse amor singular do Deus Criador, aceitando seu Filho Jesus como o nosso Salvador. O
Natal representa, portanto, o amor de Deus para com a humanidade!
2. O Natal representa a
reconciliação da humanidade com Deus
No
contexto das Escrituras, o Natal representa a reconciliação da humanidade com
Deus. O texto sagrado afirma: “Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos seres
humanos” (2 Coríntios 5.19). Com isso, compreendemos que, ao enviar seu
Filho Jesus a este mundo, Deus estava restabelecendo o elo de reconciliação
entre nós e Ele. Esse elo foi quebrado ainda no jardim do Éden, em face da
desobediência do primeiro casal - Adão e Eva - trazendo-nos como consequência uma
vida distanciada de Deus (Romanos 3.23). Por essa razão, precisamos aceitar essa reconciliação que Deus nos oferece por meio de seu Filho Jesus, aceitando-o como Salvador de nossas vidas. O Natal representa, portanto, a reconciliação
da humanidade com Deus!
3. O Natal representa a supremacia da pessoa de Jesus
No contexto das Escrituras, o Natal representa a supremacia da pessoa de Jesus. O
texto sagrado afirma: “Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será:
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”
(Isaías 9.6). Desse modo, compreendemos que, ao enviar seu Filho Jesus a este
mundo, Deus espera que reconheçamos que ele - isto é, Jesus – seja visto como o
personagem mais importante do Natal, pois nele está a essência da vida.
Infelizmente, nesse contexto natalino, muitos dão mais valor ao peru, ao amigo secreto, ao amigo doce, ao presépio, do
que ao próprio Jesus, esquecendo que a importância do Natal está na sua pessoa, que é única, singular e mais sublime do que os céus (Hebreus 7.26). Sem ele o Natal
não existiria e nós estaríamos eternamente perdidos. O Natal representa, portanto, a supremacia da pessoa de Jesus!
Portanto,
celebremos o Natal com os nossos corações voltados para aquele que é a essência
do Natal: Jesus Cristo. Nele está a vida eterna e a garantia de vivermos uma
vida de comunhão com Deus. A Bíblia ainda fala!
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[1] O termo “natal” não é
originário da Bíblia, mas sim, a ideia que ele representa.