“Pais, não irritem os seus filhos, para
que eles não fiquem desanimados”
(Colossenses
3.21).
A
Bíblia fala que os pais devem ter um comportamento adequado na criação dos
filhos, evitando irritá-los para que eles não fiquem desanimados e percam o
ânimo para servirem a Deus. Neste post,
sem a pretensão de esgotar o assunto, mostramos quatro atitudes dos pais que
irritam seus filhos.
1.
Os pais irritam seus filhos quando os superprotegem. Com isso, não queremos
dizer, necessariamente, que os pais não devem proteger seus filhos. Pelo
contrário, os pais tem diante de Deus a responsabilidade de protegerem seus
filhos em todas as circunstâncias, sobretudo quando eles ainda são indefesos.
No entanto, quando falamos em ‘superproteção’, nos referimos ao contexto em que
os filhos, já crescidos e na idade de assumirem responsabilidades, ainda são
“mimados” por seus pais, que os veem como crianças, intervindo em suas vidas e
os impedindo de assumirem as responsabilidades que lhes são inerentes. Com esse
comportamento dos pais, os filhos percebem que estão “impedidos” por eles de
amadurecerem, de se assumirem como seres adultos e responsáveis, o que os
irrita profundamente.
2.
Os pais irritam seus filhos quando lhes impõem exigências que estão acima de
suas capacidades humanas e/ou intelectuais, como tirar sempre notas boas na
escola, prestar o Enem/Vestibular para um curso promissor, mais vantajoso do
ponto de vista financeiro, exigir que encontrem um trabalho bem remunerado, etc.
É compreensível a preocupação dos pais nesse sentido. No entanto, eles devem conhecer seus filhos: suas
habilidades, seu potencial e limitações para certas coisas da vida cotidiana.
Além disso, os pais devem, em oração, apresentar seus filhos a Deus e, com fé,
permitir que o Senhor dirija suas vidas dentro dos caminhos que ele achar
proveitoso para o seu reino, não para os interesses mesquinhos e egoístas dos
pais.
3. Os
pais irritam seus filhos quando os comparam com os filhos dos outros para
provocá-los. Além de infantil, tal
atitude reflete uma falta de conhecimento dos pais de que cada pessoa é única.
Além disso, ao comparar seus filhos com os filhos dos outros, os pais – mesmo sem
perceberem – passam aos seus filhos a ideia de que não os aceitam como são,
deixando-os inseguros e, consequentemente, irritados.
4.
Os pais irritam seus filhos quando sua vida pessoal é incompatível com os
valores que exigem deles. Em outras palavras, os pais querem que os filhos
sejam honestos, quando eles não o são na sua vida cotidiana; querem que os
filhos falem sempre a verdade e não enganem, quando eles não falam a verdade e
estão sempre enganando nos seus negócios. Os pais precisam entender, portanto,
que são exemplos para seus filhos e que estes irão absorver e refletir as
atitudes deles ao longo da vida.
Portanto,
o relacionamento dos pais com os seus filhos deve ser saudável e proveitoso
para ambos e deve promover a glória de Deus. Afinal, “os
filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão” (Salmos
127.3). A Bíblia ainda fala!