Jesus, o verdadeiro Deus

 


“E no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” 

(1 João 5.20).

A Bíblia fala que em Jesus coexistem duas naturezas: a humana e a divina. O texto sagrado afirma: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9). Assim, ele viveu como homem e como Deus durante todo o seu ministério terreno. Hoje, após subir ao céu e ter assentado à direita de Deus, também vive como homem e como Deus, sendo o nosso intercessor diante do Pai (1 Timóteo 2.5). Neste post, falaremos da natureza divina de Jesus, enfatizando algumas evidências bíblicas que apontam para sua divindade.

1.  Como Deus, Jesus conhecia os pensamentos e as intenções das pessoas que dele se aproximavam.

Jesus, como Deus, conhecia o mais profundo do interior do ser humano. Não somente seus dilemas e sofrimento, mas também seus pensamentos e intenções, algo que fica evidente, por exemplo, na passagem bíblica que fala sobre o paralítico a quem Jesus perdoou. Essa atitude do Mestre fez com que alguns fariseus arrazoassem, em seus pensamentos, sobre a autoridade que ele teria para perdoar alguém. O texto sagrado enfatiza: “Jesus, porém, conhecendo os pensamentos deles, disse-lhes: o que vocês estão pensando em seu coração?” (Lucas 5.22). Assim, Jesus conhecia perfeitamente os pensamentos e as intenções das pessoas que dele se aproximavam, por isso podia chamá-las de hipócritas (Mateus 15.7), sepulcros caiados (Mateus 23.27), raça de víboras (Mateus 23.33) ou mesmo elogiá-las, como fez a Natanael (João 1.47). Jesus sabia perfeitamente quem era o homem (João 2.25) e isso, portanto, era uma evidência de que ele era Deus mesmo vivendo na forma humana.

2. Como Deus, Jesus perdoava as pessoas que dele se aproximavam.

Como Deus, contrariando o sistema religioso de sua época que acreditava que só Deus podia perdoar os pecados de alguém, Jesus perdoava as pessoas, isto é, os seus pecados. O que esse sistema religioso não entendia era que Jesus era o próprio Deus em pessoa, como ele próprio disse: “Eu e o Pai somos um”[1] (João 10.30). Por isso, Jesus perdoou o paralítico que dele se aproximou em busca de cura (Lucas 5.20), também perdoou a mulher pecadora que ungiu os seus pés e os enxugou com os cabelos (Lucas 7.48). Assim, Jesus perdoava as pessoas porque entendia que elas, além de suas necessidades materiais supridas, também precisavam do perdão divino para viver uma vida plena. Perdoar as pessoas era, portanto, uma ação de Jesus que revelava a sua deidade. Deus estava entre os homens!

3. Como Deus, Jesus operava milagres extraordinários em favor das pessoas que dele se aproximavam.

Ao longo de seu ministério terreno, Jesus fez vários milagres, revelando sua divindade e possibilitando que as pessoas pudessem crer nele. Aqui, por questão de espaço, citaremos apenas dois. Certa vez, no início de seu ministério, Jesus foi convidado para um casamento. Ali, ele transformou água em vinho, manifestando sua glória, de modo que seus discípulos creram nele como o Enviado de Deus (João 2. 1-11). Em outro momento, Jesus ressuscitou um homem, chamado Lázaro, depois que este estava há quatro dias  morto – cheirando mal, inclusive - de modo que muitos judeus, ao presenciar aquele milagre de Cristo, creram nele como o Messias (João 11. 1-45 ). Assim, a natureza divina de Jesus atuava em favor das pessoas que dele se aproximavam, para que elas pudessem crer nele como o Salvador e, crendo, pudessem ter a vida eterna. Os milagres que Jesus operava eram, portanto, mais uma evidência de que ele era Deus.

Portanto, conhecer Jesus em sua natureza divina é de suma importância para a vida cristã, pois ele é o Deus que se fez homem, sem deixar de ser Deus, para nos salvar. Em razão disso, podemos dizer, à luz das Escrituras, que Jesus “é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). A Bíblia ainda fala!

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 [1] Acreditamos que Jesus, nessa passagem bíblica – e com base em seu contexto - está afirmando a sua divindade. O Mestre, com certeza, não está dizendo que Ele e o Pai são uma só pessoa, como acreditam alguns.


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