O que aprendemos com o encontro de Jesus com a mulher samaritana?

 

“Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Jesus lhe disse:
 Dê-me um pouco de água”
(João 4:7).

 A Bíblia fala sobre o encontro de Jesus com uma mulher samaritana. Segundo o Evangelho de João (João 4.1- 42) esse encontro ocorreu na cidade de Sicar, junto a um poço de águas onde Jesus parou para descansar. Foi um encontro muito emblemático, já que, nessa época, judeus e samaritanos não tinham uma boa relação. O final desse encontro, no entanto, resultou na salvação daquela mulher e de muitos outros samaritanos que, por meio dela, creram em Jesus como o Messias. Neste post, apresentamos cinco lições que extraímos desse evento.

1. Jesus, na sua presciência, sabe que precisamos dele e, em razão disso, “marca” um encontro conosco, como o fez com a mulher samaritana. O texto sagrado diz que “era-lhe necessário passar pela região da Samaria” (João 4.4). Encontrar-se com Jesus, nesse contexto, resulta em uma mudança de vida: uma mudança que ocorre de dentro para fora e que resulta em salvação. Feliz do ser humano com quem o Senhor Jesus marca um encontro! Esse encontro é o início de uma nova vida, de pecados deixados para trás, de um novo recomeço. Você, leitor, já teve esse encontro com o Salvador Jesus Cristo? Saiba que ele quer ter um encontro com você. Um encontro que pode mudar toda a sua vida.

2. Jesus, quando se encontra conosco, só pede aquilo que podemos dar. O texto sagrado diz que Jesus disse à mulher samaritana: “Dê-me um pouco de água” (João 4.7). Em outro contexto, Jesus disse a seus seguidores: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Marcos 8.34). Encontrar-se com Jesus e ter com ele comunhão exige, às vezes, renúncia de nossa parte. O Senhor requer que vivamos em santidade, rejeitando os prazeres mundanos que nos afastam da vida com Deus (1João 2.15). Sendo assim, convém que estejamos sempre prontos para, com humildade e amor, atendermos ao que Jesus nos pede em relação ao seu reino ou à vida de comunhão com ele.

3. Jesus se encontra conosco porque tem o desejo de saciar nossa sede. É o que entendemos quando o Senhor diz àquela mulher: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem é que está lhe pedindo água para beber, você pediria, e ele lhe daria água viva” (João 4.10). Sendo assim, podemos dizer com certeza que não adianta querermos saciar a nossa sede com a água do mundo, isto é, com os seus prazeres e deleites. A verdadeira água que mata a nossa sede vem de Deus, e está na pessoa bendita do Senhor Jesus. Resta-nos, portanto, bebermos dessa água viva, vivendo em constante comunhão com o Senhor e aguardando a sua bendita volta.

4. Jesus, quando se encontra conosco, expõe a nossa realidade. Ele conhece a nossa vida intima e secreta de tal modo que não temos como esconder nada dele. Na sua conversa com aquela mulher samaritana, ele lhe disse: “Vai, chama o teu marido, e vem cá. Ao que a mulher respondeu: Não tenho marido. Então Jesus disse: Você tem razão ao dizer que não tem marido. Porque já teve cinco, e esse que agora tem não é seu marido. O que você disse é verdade” (João 4.16,17 e18). À luz dessas palavras, compreendemos que precisamos viver a vida cristã com sinceridade diante de Deus, pois ele “há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12.14). Viver de aparências, portanto, não é uma atitude sábia para aqueles que, um dia, tiveram um encontro com Jesus.

5. Jesus revela que a verdadeira adoração brota do interior e é o resultado de uma vida de comunhão com Deus.  O texto sagrado pontua: “Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores” (João 4.23). Adorar a Deus, então, tem algo a ver com a nossa atitude interior, isto é, nossa vida íntima e secreta, mas também com a nossa atitude exterior, isto é, nosso comportamento diante dos homens. A adoração, portanto, não se restringe apenas aos momentos quando estamos no templo, mas está ligada a nossa vida cotidiana: o que somos, o que fazemos, o que pensamos, enfim, como vivemos a vida cristã.

Portanto, o encontro de Jesus com a mulher samaritana é muito significativo para nós, pois só Jesus tem “a água viva” que tanto precisamos para saciar a nossa sede espiritual. Ninguém mais tem dessa água. A Bíblia ainda fala!

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