Quatro fatos sobre a lei

 

“De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé”

(Gálatas 3.24)

A Bíblia fala sobre a lei, presente nas páginas do Antigo Testamento, apresentando-a como um conjunto de ordenanças que caracterizavam a aliança existente entre Deus e o seu povo Israel. À luz do Novo Testamento, sobretudo quando analisamos as cartas paulinas, a lei tinha como principal missão conduzir o ser humano a Cristo, visto como o fim da lei para a justificação dos que creem nele para a salvação (Romanos 10.4). Neste post, apresentamos quatro fatos sobre a lei na perspectiva do Novo Testamento.

1. A lei foi ordenada por causa das transgressões, tendo um prazo de validade, isto é, valeria até a vinda de Jesus, como assinala o texto sagrado: “Logo, para que é a lei? Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente [Jesus] a quem se fez a promessa...” (Gálatas 3.19). Assim, com a vinda de Jesus, a lei cumpriu a sua finalidade, já que “o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10.4).

2. A lei foi ordenada colocando a todos na condição de pecador, visto que ela deixava o ser humano consciente do seu pecado, como afirma o texto bíblico: “...porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3.20). Desse modo, vemos que a lei fazia o ser humano carregar consigo a culpa do pecado, uma vez que a desobediência a pelo menos um mandamento o fazia transgressor de todos (Tiago 2.10), fazendo valer a sentença divina: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).

3. A lei foi ordenada tendo como principal objetivo conduzir o ser humano à pessoa de Cristo para, por meio dele, receber a justificação de seus pecados, como diz o texto bíblico: “De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé” (Gálatas 3.24). Logo, a fé na pessoa de Cristo é o único meio pelo qual podemos alcançar a justificação dos nossos pecados para obtermos a vida eterna, algo que a lei não podia fazer (Romanos 3.21,22).

4. A lei se cumpre no amor ao próximo, como sugere o texto sagrado: “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Ame o seu próximo como a você mesmo" (Gálatas 5.14). Com isso, fica evidente que, na Nova Aliança, Deus proveu outros meios para vivermos em obediência à sua vontade, sendo o amor ao próximo um deles. “O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13.10).

Finalizando, compreendemos que a  lei teve um papel importante na Antiga Aliança: ela não somente mostrava a condição de pecador do ser humano, mas também mostrava, em suas entrelinhas, que Jesus era a solução para o pecado da humanidade. Assim, crendo em Jesus, podemos dizer: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5.20). A Bíblia ainda fala!

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