“A um
deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro deu um, de acordo com a
capacidade de cada um deles; e então partiu”
(Mateus
25.15)
A
Bíblia fala sobre a parábola dos talentos, contada por Jesus. Nesta parábola, o
Senhor narra a história de um senhor que, ausentando-se de sua cidade, entrega
seus bens a três servos seus. Ao voltar de viagem, exige que os servos lhe
prestem contas. Dois deles conseguem multiplicar os bens, ouvindo daquele
senhor: “Muito
bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha
participar da alegria do seu senhor” (Mateus
25.21); já o terceiro servo que não conseguiu multiplicar o talento que
recebera, teve que ouvir: "Servo mau e
preguiçoso!... Lancem-no para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de
dentes” (Mateus 25.26). Neste post, apresentamos três lições que
extraímos dessa parábola bíblica.
1.
Nesta parábola, Jesus se dirige à sua igreja, exigindo dela diligência e
fidelidade naquilo que ela está fazendo para o Senhor. Neste contexto, a
igreja, isto é, cada crente em particular, foi capacitada para o serviço
cristão, servindo a Deus e ao próximo nas coisas pertencentes ao reino de Deus.
Assim, a igreja não pode perder de vista uma coisa: em breve o Senhor virá e
cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (2
Coríntios 5.10).
2.
Nesta parábola, Jesus nos faz compreender que, no reino de Deus, o importante
não é o sucesso, mas a fidelidade de cada crente. Em face disso, o servo que
recebeu cinco talentos e os multiplicou foi elogiado e recompensado do mesmo
modo que o que recebera dois e os multiplicou: “Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco,
sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu senhor” (Mateus 25.21,23). Assim, aos olhos do Senhor, a
fidelidade é mais importante do que qualquer sucesso aos olhos humanos, senda
ela a virtude que o Senhor espera encontrar em sua igreja na sua volta.
3.
Nesta parábola, Jesus nos faz compreender que há muitos crentes nominais dentro
das igrejas evangélicas. São pessoas que, mesmo fazendo parte de uma
denominação evangélica, não têm nenhum compromisso com Deus, nem o conhecem
como deveriam conhecer, vivendo uma vida alheia à sua vontade, sem compreender
que ele exige fidelidade e diligência no serviço cristão. Para estes, o Senhor
deixa a seguinte advertência: "Servo mau e
preguiçoso!... Lancem-no para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de
dentes” (Mateus 25.26).
Portanto,
a parábola dos talentos nos ensina que devemos ser diligentes e fiéis no que
fazemos para Deus em benefício de seu reino, sabendo que um dia estaremos
diante dele para prestarmos conta do que fizemos – ou deixamos de fazer – nesta
vida (2 Coríntios 5.10). A Bíblia ainda fala!