O que aprendemos com o jovem rico?

 


“Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”

(Marcos 10.17)

A Bíblia fala sobre um homem que se aproximou de Jesus interessado em obter a salvação eterna. Jesus fez menção aos dez mandamentos da lei mosaica. Aquele homem disse que os tinha guardado desde a mocidade. Jesus, então, lhe respondeu: “Falta-te uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me” (Marcos 10.21). A narrativa bíblica termina dizendo que o homem se entristeceu muito e foi embora porque tinha muitas riquezas. Neste post, apresentamos três lições que extraímos desse evento bíblico.

1. O jovem rico era prepotente e confiava em suas boas obras como meio de salvação. Ele indagou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marcos 10.21), como se a salvação dependesse exclusivamente de suas práticas religiosas. Assim, vemos que esse homem se achava “autossuficiente” em termos de salvação, esperando apenas uma confirmação de Jesus para o seu equívoco religioso, o que não aconteceu.

2. O jovem rico foi instruído por Jesus a compreender que não há salvação por méritos próprios, como algumas religiões ensinam. Desse modo, quando Jesus disse que aquele homem deveria vender tudo o que possuía e repartir com os pobres (Marcos 10.21), estava mostrando-lhe que os caminhos para a salvação não pertencem a uma religião em particular – no caso em questão, a judaica – mas   única e exclusivamente a Cristo, que oferece ao homem pecador o seu perdão (João 3.16).

3. O jovem rico foi confrontado por Jesus a perceber que não guardava a lei de Deus na sua essência, pois o seu coração estava preso às riquezas, deixando Deus em segundo plano, numa evidente violação ao primeiro mandamento divino: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3). Isso mostra que apenas seguir regras religiosas ou morais não garante comunhão com Deus; e que a vida eterna não se conquista por obras, mas por uma relação verdadeira com Deus por meio da fé em Cristo Jesus.

Portanto, esse evento bíblico nos faz compreender que a única maneira de conseguirmos a vida eterna é por meio da nossa fé em Jesus, não por nossos méritos ou por prescrições religiosas, algo tão comum no mundo contemporâneo. A pergunta que fica para reflexão é: Com qual interesse eu tenho me aproximado de Jesus? A Bíblia ainda fala!

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