O que aprendemos com Pedro sobre os falsos mestres?

 


“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres”

(2 Pedro 2.1)

A Bíblia fala sobre os falsos mestres. Em sua segunda carta (2 Pedro 2.1-3) o apóstolo Pedro nos fornece um parâmetro que norteia a conduta desses homens em relação à Palavra de Deus e à sua igreja. Neste post, com base no texto supracitado, apresentamos quatro fatos relacionados aos falsos mestres.

1. “...haverá também falsos mestres, que introduzirão encobertamente heresias de perdição” (2 Pedro 2.1- grifo nosso).

 Os falsos mestres introduzem seus falsos ensinos no seio da igreja de forma sutil, isto é, atrelado às verdades do evangelho, de modo que, quem não conhece a Palavra de Deus, ou quem não tem o hábito de examiná-la com frequência, facilmente se deixará enganar por esses ensinos. No geral, os ensinamentos propagados pelos falsos mestres falam de Deus, da salvação em Cristo, da vida cristã, mas não da forma como esses temas aparecem na Bíblia e foram ensinados pelos apóstolos. Em razão disso, estão em alta nos púlpitos de muitas igrejas ensinos que promovem o evangelho da prosperidade, da autoajuda e da política[1], levando o povo de Deus a aceitar tais ensinamentos de forma ingênua, sem examiná-los à Luz da Palavra.

2. “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas...” (2 Pedro 2.3 – grifo nosso).

Os falsos mestres são movidos pela avareza, de modo que os seus interesses mais nobres residem no lucro rápido e fácil, tendo o povo de Deus como objeto de negócio. Por isso, eles criam suas próprias doutrinas, têm seus próprios versículos bíblicos e têm preferência por temas como prosperidade, sacrifício financeiro, campanha das mais variadas, vida vitoriosa, etc., numa verdadeira demonstração de que o mais importante não é a vida espiritual do povo, mas o lucro que eles podem obter. Para promover o bem-estar das pessoas e enganá-las com falsas aparências, os falsos mestres ampliam seus negócios, transformando suas igrejas em áreas de lazer e convívio social, ao mesmo tempo em que ampliam seus espaços nas mídias com o intuito de atrair mais pessoas para os seus redis.

3. “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (2 Pedro 2.2 – grifo nosso).

 Infelizmente, os falsos mestres são pessoas carismáticas, atraindo com seus discursos retóricos muitas pessoas, seja presencialmente em suas igrejas ou nas suas redes sociais. No entanto, o falso evangelho logo é desmascarado: os seguidores desses falsos mestres se apercebem que foram enganados e que suas promessas não têm validade na vida cotidiana das pessoas. Por se verem enganadas, logo se decepcionam com o evangelho e com a igreja, blasfemando do “caminho da verdade”, como diz Pedro.

4. “sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pedro 2.3 – grifo nosso).

Esses falsos mestres não ficarão impunes. Há uma sentença, determinada por Deus para eles. Mais cedo ou mais tarde, eles estarão na presença de Deus, que os punirá severamente, lançando-os na perdição eterna, o inferno (Mateus 7.22,23). Infelizmente, aqueles que seguirem esses obreiros fraudulentos, e que não se arrependerem de seus pecados, aceitando Jesus como Salvador, também terão o mesmo destino.

Portanto, o povo de Deus precisa estar alerta, examinando sempre as Escrituras Sagradas, buscando nelas o conhecimento de que precisa para se livrar desses homens inescrupulosos e das garras do Diabo. A Bíblia ainda fala!

 



[1]  Leia este tema: “O evangelho de Cristo e os outros evangelhos”.

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