“Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”
(Tiago
4.6)
A
Bíblia fala sobre a arrogância, ou seja, o orgulho, a soberba, enfatizando que
ela não pode fazer parte da vida do crente em Cristo. No contexto das
Escrituras, o salvo em Cristo é uma nova criatura (2
Coríntios 5.17), devendo viver como tal na presença do Senhor e no seu
contexto social, sabendo que “Deus resiste aos
soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4.6; 1 Pedro 5.5). Neste post,
apresentamos três motivos por que o crente não deve ser uma pessoa arrogante.
1. Na
vida cristã, em termos de espiritualidade e comportamento, ou nos parecemos com
o Senhor ou com o Diabo, refletindo a sua natureza. Nesse contexto, a arrogância, além de mostrar a nossa natureza
caída, também mostra nossa condição espiritual, revelando quem, de fato, domina
os nossos corações: o Diabo. Como sabemos pelas Escrituras, ele foi o primeiro
ser que se deixou enredar pela arrogância, sendo expulso do céu porque, em seu
coração, achou que poderia ser semelhante ao Altíssimo (Isaías 14.12-14), estando na condição de uma criatura. Assim,
na sua rebelião contra Deus, o Diabo vai sempre induzir as pessoas a serem
arrogantes, prepotentes, achando-se melhores ou superiores aos outros. O salvo
em Cristo, neste caso, deve ter o cuidado para não ser enganado pelo Diabo, abrindo
o seu coração à arrogância, pois esta, como já dissemos, nos faz mais parecido
com o Diabo do que com Cristo, o nosso Salvador.
2. Na
vida cristã, em termos de espiritualidade e comportamento, somos aconselhados a
fazer as coisas com humildade e a nos relacionar com as pessoas sem nenhum
indício de arrogância em nossos corações. O texto bíblico aconselha: “Não façam nada por interesse pessoal ou vaidade, mas por
humildade. Cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses
2.3). Neste sentido, a humildade passa a ser o antídoto divino contra a
arrogância. As nossas atitudes cotidianas, então, além de promoverem a glória
de Deus (1 Coríntios 10.31), devem refletir
um coração humilde o suficiente para compreender que, no reino de Deus, somos chamados
à humildade (Atos 20.19), devendo viver a
vida cristã de tal modo que ela apareça sempre em nossas atitudes (Colossenses 3.12).
3. Na
vida cristã, em termos de espiritualidade e comportamento, devemos nos
assemelhar ao nosso Senhor e Salvador, deixando sua natureza refletir em nós,
como nos ensina o texto sagrado: “Tenham entre
vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo existindo
na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido
a qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma
de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura
humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte
de cruz.” (Filipenses 2.5-8). Desse modo, como seguidores de Cristo,
devemos fechar os nossos corações para a arrogância, compreendendo que, no
nosso dia a dia, precisamos ser imitadores do nosso Mestre, que “é manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). Quando,
no nosso dia a dia, procuramos nos assemelhar ao Senhor, a arrogância não encontra
espaço em nossos corações, o que nos faz ter a certeza de que um dia “seremos semelhantes a Cristo” (1João 3.2).
Portanto,
o crente em Cristo que preza pela comunhão com Deus no seu dia a dia, nunca se
deixará enredar pela arrogância que, à luz da Palavra de Deus, nos afasta dele,
por nos fazer herdar uma natureza que tem origem no maligno, não no Senhor. A
Bíblia ainda fala!