“Portanto,
deixem a mentira e falem a verdade cada um com o seu próximo”
(Efésio 4.25)
A
Bíblia fala sobre a mentira, ensinando que ela não pode fazer parte da vida do
crente em Cristo. Na sociedade contemporânea, a mentira tem se
tornado uma prática comum na vida das pessoas, que dela se utilizam com
frequência para várias finalidades. No entanto, essa prática não pode fazer
parte do seguidor de Jesus, visto que ela é incompatível com a vida cristã e os
ensinamentos da Palavra de Deus. Neste post, mostramos três motivos por
que o crente não deve mentir.
1. A
mentira afeta a nossa identidade espiritual, nos fazendo parecer mais com o
Diabo do que com Deus em termos de espiritualidade, pois na ótica de Jesus, o
Diabo “é mentiroso e pai da mentira” (João
8.44). Em contrapartida, Jesus diz que é a própria verdade (João 14.6). Assim, quando fazemos uso da mentira
no nosso dia a dia, perdemos a identidade espiritual que o Senhor, pelo seu
Espírito Santo, construiu em nós, nos revestindo de seu caráter e, por
consequência, nos fazendo mais santos no nosso dia a dia. A mentira, então, do
ponto de vista espiritual, nos torna filhos do Diabo, por permitirmos que um
aspecto de seu caráter se forme em nós.
2. A mentira
afeta a nossa vida espiritual, prejudicando o nosso relacionamento com Deus. A
Palavra do Senhor nos orienta a viver a vida cristã em santidade: “Pelo contrário, assim como é santo aquele que os chamou,
sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, porque está
escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo."” (1 Pedro 1.15,16)
Sendo assim, a mentira impede o nosso crescimento espiritual, pois nos faz
viver em constante engano, sem nenhuma condição espiritual para o exercício da
fé e da comunhão com o Senhor por meio da oração e de outros meios da graça. A
consequência disso é, portanto, uma vida espiritual fragilizada, sem comunhão
com Deus e sem expressividade no testemunho cristão enquanto seguidor de Cristo
3. A mentira
afeta o nosso futuro eterno, como salienta o texto sagrado: “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos
abomináveis, aos assassinos, aos imorais, aos feiticeiros, aos idólatras e a
todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que está queimando com
fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Apocalipse 21.10). Desse
modo, o ato de mentir é concebido pelas Escrituras como um pecado e, como todos
os outros, traz separação entre o ser humano e Deus. Assim, a mentira coloca em
risco a relação do crente com Cristo e, por consequência, a sua esperança da
vida eterna.
Concluindo,
compreendemos que ser seguidor de Jesus é comprometer-se a viver de acordo com os
seus ensinamentos que, dentre outras coisas, nos propõem que falemos sempre a
verdade (Efésio 4.25) para que, no nosso dia
a dia, possamos refletir o caráter de Cristo. A Bíblia ainda fala!