O que aprendemos com a cura de Naamã?

 


Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito [...], porém sofria de lepra.

(2 Reis 5.1)

A Bíblia fala sobre Naamã, um comandante do exército sírio que, apesar de sua alta posição social, sofria muito por ser um homem leproso. Certa vez, Naamã foi informado que em Israel havia um profeta que poderia curá-lo de sua doença. Ele, então, não pensou duas vezes: preparou uma comitiva e foi ao encontro do homem de Deus, o profeta Eliseu, que pediu para ele mergulhar no rio Jordão sete vezes. Após resistir no início, o comandante sírio obedeceu à ordem do profeta, ficando curado de sua enfermidade. Neste post, apresentamos três lições que extraímos desse evento bíblico

1. Ninguém pode usufruir das bênçãos de Deus se não ouvir sobre ele e não estiver disposto a buscá-lo. O texto sagrado diz que certa jovem judia, escrava na casa de Naamã, disse: “Quem dera o meu senhor estivesse na presença do profeta que está em Samaria; ele o curaria da sua lepra” (2 Reis 5.3). Naamã, após consultar o rei sírio e receber deste incentivo, preparou uma comitiva e foi até o profeta Eliseu em busca de sua cura, o que aconteceu quando ele obedeceu à determinação do profeta, mergulhando sete vezes no Jordão. Do mesmo modo, as pessoas hoje precisam ouvir que Jesus é a solução para os seus problemas espirituais, principalmente para os seus pecados, muito bem representados pela lepra de Naamã. Sendo Jesus a luz da vida, essa luz não pode ser colocada debaixo de um cesto, mas num lugar que ilumine a todos (Mateus 5.15). Assim, é missão da igreja, isto é, minha e sua, anunciar Jesus às pessoas, de qualquer classe social, para que elas o busquem e encontrem nele a cura para a sua lepra espiritual, o pecado, que tanto as aflige e as inquieta, fazendo-as viverem distantes de Deus.

2. Ninguém pode usufruir das bênçãos de Deus se não estiver disposto a abrir mão de seu orgulho e vaidade para aceitar os métodos simples que Deus oferece para nos abençoar. Naamã, certamente, esperava ser recebido com honrarias e grande banquete e que a sua cura seria um evento pomposo e espetacular (2 Reis 5.11), mas não foi assim. O método de Deus exigia que ele mergulhasse no Jordão, cujas águas não eram das melhores. A princípio, ele resistiu ao método que o Senhor lhe ofereceu. Porém, aconselhado por seus subordinados, resolveu aceita-lo e, desse modo, pôde desfrutar da cura que tanto almejava. Com isso, compreendemos que Deus nos oferece respostas simples para solucionar os nossos problemas. Essas respostas, geralmente, exigem que sejamos humildes, desprovidos de toda vaidade e vanglória, que tenhamos fé e obedeçamos às determinações de sua Palavra. Assim, com humildade e perseverança, podemos usufruir das bênçãos do Senhor no nosso dia a dia.

3. Ninguém pode usufruir das bênçãos de Deus e achar que pode pagar por elas, numa evidente demonstração de não querer ter nenhum compromisso com o Autor das bênçãos. Parece que foi essa a intenção de Naamã, quando se dirigiu ao profeta Eliseu e lhe disse: “Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, a não ser em Israel. E agora, por favor, aceite um presente deste seu servo” (2 Reis 5.15). As bênçãos de Deus não têm um preço, pois elas são frutos de seu amor e abundante graça. Quando o Senhor Deus nos abençoa, ele espera que sejamos gratos em nosso coração, pois a gratidão é um reflexo de um coração humilde e consciente de que todas as bênçãos vêm dele. Além disso, as suas bênçãos devem servir de motivos para nós renovarmos a nossa aliança com ele, ou seja, de que ele é o nosso Deus e nós, seus servos, que lhe serviremos com amor e gratidão em nosso coração por toda a vida. Assim, quem por Deus é abençoado maravilhosamente como o foi Naamã, não pode se furtar ao compromisso de lhe servir e viver em função de sua glória (Lucas 8. 39)

Portanto, aprendemos com Naamã que somos chamados a humildemente confiar em Deus e seguir as orientações de sua Palavra. Quando assim fazemos, experimentamos a cura e a restauração, sendo transformados para vivermos com gratidão e amor para a glória de Deus. A Bíblia ainda fala!

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